FOME E REPRESENTAÇÕES IDEALIZADAS NA OBRA DE EUCLIDES DA CUNHA

  • Adriana Silva Ferreira de Rezende
  • Damaris Domingos Dutra
  • Tauã Lima Verdan Rangel
Palavras-chave: Direito Humano à Alimentação, Euclides da Cunha, Constituição Federal

Resumo

O presente artigo traz em sua temática a abordagem da fome sobre o ponto de vista conceitual específico, analisado sobre o ordenamento jurídico brasileiro, no qual diz que o direito à alimentação é especificamente o direito de não ter fome, sendo inserido como um dos direitos sociais pela Emenda Constitucional número 64 de 4 de fevereiro de 2010, modificando assim o artigo 6º da Constituição Federal de 1988, sendo fundamental a todo ser humano. Ademais, deve se atentar a constante evolução da tecnologia da ciência em alimentos, onde se observa a alimentação sobre (03) três dimensões, a dimensão qualitativa, a dimensão quantitativa e a dimensão cultural, que em sucintas palavras, versa que deve ser respeitado a cultura específica de cada ser humano, não devendo ser tratada de modo generalizado, como também obedecer a quantidade necessária de cada porção no momento da alimentação, sendo que a mesma deve ser de modo contínuo e ininterrupto, e sobretudo, deve se priorizar a alimentação de forma mais saudável possível. A análise se coloca principalmente sobre a obra de Euclides da Cunha, “Os Sertões”, publicada em 1902, que traz um questionamento e debate, fazendo que se levante um questionamento acerca da alimentação, a alimentação adequada prevista  na Carta Magna e a alimentação desregulamentada vista no cotidiano social, destarte, se consta uma divisão no Brasil e um esquecimento e desinteresse com os menos favorecidos. O objetivo do presente trabalho é fazer um paralelo entre os direitos a uma alimentação adequada e a realidade social

Publicado
2016-12-16
Como Citar
SILVA FERREIRA DE REZENDE, A.; DOMINGOS DUTRA, D.; LIMA VERDAN RANGEL, T. FOME E REPRESENTAÇÕES IDEALIZADAS NA OBRA DE EUCLIDES DA CUNHA. Múltiplos Acessos, v. 1, n. 1, 16 dez. 2016.
Seção
ARTIGOS