O LADO OBSCURO DA MENTE HUMANA NO DIREITO: RUÍDOS E EMPECILHOS NA APLICAÇÃO DO DIREITO PENAL BRASILEIRO EM RELAÇÃO À FIGURA DO “PREDADOR SEXUAL”

  • Marcos de Aguiar Antonio Junior Faculdade Metropolitana São Carlos
  • Tauã Lima Verdan Rangel Faculdade Metropolitana São Carlos
Palavras-chave: Loucura, Psicopatia, Predador sexual, Código Penal, Medidas de Segurança

Resumo

O objetivo desse trabalho é abordar a falta de uma distinção do predador sexual no Código Penal brasileiro e, a ausência de uma tipificação penal própria. Abordando as diferentes formas de tratamentos da loucura na história e, o tratamento dado a figura do psicopata e seus reflexos no direito brasileiro. A falta de uma diferenciação do predador sexual com a tipificação penal aludida no artigo 26, caput, do Código Penal, pode gerar uma lacuna na aplicação da pena. Portanto, a distinção da conduta estipulada no artigo 26 do Código Penal, com relação ao predador sexual possibilitaria uma nova tipificação penal, e consequentemente uma maior efetivação do Direito. Posto que, a falta da distinção da tipificação penal deixa falhas, lacunas na Lei, fazendo com que o Direito não alcance seu objetivo/fim na aplicação da pena. Diante disso, a importância de se analisar a figura do psicopata no ordenamento jurídico brasileiro e essencial, tendo em vista o crescente cenário psicopatológico criminal brasileiro, que no atual contexto jurídico penal se encontra omissa e obscura a sua imputabilidade. Portanto, a necessidade de um paradigma doutrinário e jurídico a cercada da sua penalidade diante de uma conduta criminosa é de suma importância, para que não ocorra uma ineficiência jurídica diante da falha/lacuna na lei. Consequentemente, a sua limitação ao artigo 26, caput, do Código Penal deixa a sua imputabilidade restrita a margem dos inimputáveis, sucedendo em medidas de seguranças que não efetiva uma real proteção aos bens jurídicos essências lecionados. Desse modo, foi utilizada a revisão de literatura para análise das informações de forma sistemática, e os métodos científicos de abordagem foram o historiográfico e o dedutivo.

Biografia do Autor

Marcos de Aguiar Antonio Junior, Faculdade Metropolitana São Carlos

Graduando do Curso de Direito da Faculdade Metropolitana São Carlos.

Tauã Lima Verdan Rangel, Faculdade Metropolitana São Carlos

Professor Orientador. Pós-Doutor em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (2019-2020; 2020-2021). Doutor e Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Coordenador do Grupo de Pesquisa “Faces e Interfaces do Direito: Sociedade, Cultura e Interdisciplinaridade no Direito” – FAMESC – Bom Jesus do Itabapoana-RJ; E-mail: taua_verdan2@hotmail.com

Publicado
2022-03-25
Como Citar
Antonio Junior, M., & Rangel, T. L. (2022). O LADO OBSCURO DA MENTE HUMANA NO DIREITO: RUÍDOS E EMPECILHOS NA APLICAÇÃO DO DIREITO PENAL BRASILEIRO EM RELAÇÃO À FIGURA DO “PREDADOR SEXUAL”. Acta Scientia Academicus: Revista Interdisciplinar De Trabalhos De Conclusão De Curso (ISSN: 2764-5983), 6(1). Recuperado de http://multiplosacessos.com/ri/index.php/ri/article/view/139