EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: DISCUSSÕES E POSICIONAMENTOS

  • LARISSA PEREIRA COSTA Faculdade Metropolitana São Carlos, Bom Jesus do Itabapoana-RJ
  • MONIQUE BESSA DE OLIVEIRA PRUCOLI Faculdade Metropolitana São Carlos, Bom Jesus do Itabapoana-RJ
  • FÁBIO MACHADO DE OLIVEIRA Faculdade Metropolitana São Carlos, Bom Jesus do Itabapoana-RJ
Palavras-chave: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, ENFERMAGEM, EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

Resumo

A Educação a Distância (EaD) tem sido uma grande oportunidade de ensino e uma importante alternativa para a progressão na carreira dos enfermeiros. Entretanto, quando se trata da graduação em EaD, há uma grande discussão entre os principais órgãos que norteiam a formação do enfermeiro, entre eles o Conselho Nacional de Saúde, Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e o Ministério da Educação. Ao se fazer o levantamento de estudos já publicados acerca dessa temática, foi possível perceber a lacuna de estudos que abordem essas reflexões relacionadas aos prós e contras acerca da implementação da modalidade EaD nos cursos de enfermagem. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo é apresentar as discussões acerca da implementação da modalidade de Ensino à Distância em cursos de graduação em enfermagem. E os objetivos específicos são: Destacar as legislações que vem norteando esse percurso de discussões e debates acerca da implementação da modalidade de Ensino à Distância em cursos de graduação em enfermagem e refletir sobre as opiniões e posicionamentos do Conselho Federal de Enfermagem acerca da implementação da modalidade de Ensino à Distância em cursos de graduação em enfermagem. A educação à distância no ensino de enfermagem brasileiro possui uma acentuada aceitação visto que esta se apresenta como uma ferramenta importante para aumento da acessibilidade diante da flexibilização de horários, além do menor custo relacionado ao processo de formação. Entretanto, quando se trata da graduação à distância, o Conselho Nacional de Saúde e o COFEN manifestam-se extremamente contrários. Consideram que os números de cursos presenciais são suficientes e estão subutilizados destacando-se que não há necessidade desta modalidade de educação, e principalmente consideram que a graduação em enfermagem em EaD se trata de uma formação fragilizada e desqualificada, que precariza ainda mais a enfermagem. É certo que a formação sem qualidade na área da saúde acarreta risco à saúde da população e danos irreparáveis aos pacientes e profissionais.

Publicado
2021-04-17
Como Citar
COSTA, L.; PRUCOLI, M.; DE OLIVEIRA, F. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: DISCUSSÕES E POSICIONAMENTOS. Múltiplos Acessos, v. 5, n. 2, p. 180-189, 17 abr. 2021.
Seção
ARTIGOS