ÀCIDO FULVICO: UM POTENCIAL TERAPEUTICO EM DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Resumo
O objetivo deste artigo foi verificar sobre os efeitos do ácido fúlvico em doenças inflamatórias crônicas, com ênfase nas cardiovasculares, por meio de uma revisão de literatura. A população mundial está vulnerável face às doenças inflamatórias crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e doenças gastrointestinais como a colite. Novos casos surgem com muita frequência, notadamente em atendimentos ambulatoriais. Concomitantemente novos medicamentos potenciais surgem como alterativa terapêutica, entre eles o ácido fúlvico (FvA), um produto natural (NHP) que tem sido estudado como um promissor caminho que pode atenuar inflação subjacente, com descrições na medicina tradicional de uma alternativa segura com condições e doses adequadas. Ácido fúlvido é classificado como uma subclasse de diversos compostos conhecidos como substâncias húmicas, que são subprodutos da degradação orgânica de microrganismos no solo. Pesquisas recentes relatam que o FvA pode estimular o estado oxidativo das células, melhorar a função gastrointestinal e modular o sistema imunológico. Contudo, ainda existem algumas restrições quanto ao uso do FvA, quanto aos benefícios à saúde humana e, por isso exige mais pesquisas científicas que possam, efetivamente, evidenciar efeitos benéficos à saúde humana. Apear de estudos mostrarem potenciais efeitos do ácido fúlvico em doenças inflamatórias crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares entre outras, ainda não há um consenso sobre seus efeitos benéficos à saúde humana. No entanto, achados refletem o efeito cardioprotetor do ácido fúlvico na cardiotoxicidade induzida pela doxorrubicina. Mesmo assim, inúmeras sugestões da necessidade de mais e maiores estudos sobre seus efeitos na saúde humana.
Palavras-chave: Ácido fúlvico. Doenças infamatórias crônicas. Doenças cardiovasculares.